sexta-feira, 8 de abril de 2011

Vidro e sangue

Infames dormem na sujeira que abrigam na alma. Cortam a paisagem com lâmina feroz. Bebem o impossível do sangue amarrados em farpas de arame. As vozes que zumbem são suas mortes galopantes. Seus amores escorrem pelas frestas e amarras.

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