Para que tú saibas que há
um muro de gelo,
sou tua sombra dançando
na tempestade.
E a matança que se reprime
no sangue dos teus ódios,
sou eu que desenho
cada passo.
O que asfixia,certamente
sou eu na tua garganta.
O que gagueja tenso;
te faz falar por sílabas.
A mais negra noite para
uma subjugada situação
de carinho;
outro artifício que crio.
Mas quando sonhas para
longe dos meus desequilíbrios,
corta-me a corda
com teus espaços infinitos.
terça-feira, 9 de fevereiro de 2010
terça-feira, 26 de janeiro de 2010
Contra
Erram passos pés descontentes;
batem cascos,solas,saltos,
essa gente estúpida!
Eu corro,empurro toda multidão.
Vou de encontro
a onda gigante de pés marchantes;
cortando,abrindo espaço.
Caio de cara aberta,rosto feio,
pisoteado,
e vou sendo consumido,
pelos mil pés esmigalhado,
e vou virando sonho em pasta.
batem cascos,solas,saltos,
essa gente estúpida!
Eu corro,empurro toda multidão.
Vou de encontro
a onda gigante de pés marchantes;
cortando,abrindo espaço.
Caio de cara aberta,rosto feio,
pisoteado,
e vou sendo consumido,
pelos mil pés esmigalhado,
e vou virando sonho em pasta.
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