Para que tú saibas que há
um muro de gelo,
sou tua sombra dançando
na tempestade.
E a matança que se reprime
no sangue dos teus ódios,
sou eu que desenho
cada passo.
O que asfixia,certamente
sou eu na tua garganta.
O que gagueja tenso;
te faz falar por sílabas.
A mais negra noite para
uma subjugada situação
de carinho;
outro artifício que crio.
Mas quando sonhas para
longe dos meus desequilíbrios,
corta-me a corda
com teus espaços infinitos.