Quando o menino perceber suas asas;
não temerá o vôo arriscado,
não derramará uma lágrima
nem retornará ao ninho.
Quando o menino deixar de ser menino;
no solitário brilho da estrela,
no dobrar de um sino distante
sentirá uma febre endoidecido.
Quando o jovem selvagem rebentar
em músculos,pêlos e poesia
gozará de amores,pisará no fogo,
e no colo de uma mulher adormecerá.
Já no pôr-do-sol da vida,
no momento exato do sonho,
cantará ao pé de uma montanha
sua suave canção ao vento.
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