Entre uma palavra e outra
um código cifrado
contido nas pausas.
Este é o poema que o fogo
não apaga;
que o fole dos dispersos
dissipa sem pudor.
Este que contém o artifício
da expressão invisível
expressa nas suas
entrelinhas....
recobre as bordas
com árvores para apertar
o segredo que há no meio.
Que mil olhos lêem
mas não percebem
o que os sensíveis
destilam em relâmpagos.
Que ilumina em silêncio,
que nivela entortando
incomunicávelmente explícito.
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