terça-feira, 29 de novembro de 2011

santificado nas esquinas por aí

Aquela alma se retorce lenta.
Em uma esfera assombrosa
cai na escuridão.
Aquela alma chora e não
sabe quando é o fim.
É tanto medo que envolve
o tempo é ruim;
a chama ardente queima
o resto que ainda resta
de um pobre coração.

O frio cobrindo os ossos
é gelo sobre o peito,
nem sabe,nem suporta
caber mais em si mesmo.
É o vento,o gelo,o sangue
que secou.
Partiu seus lábios com
duras palavras,
caíram dos seus braços
tudo o que passou.

É noite agora,e bem mais tarde
já se foi.O tempo inteiro é pouco
onde esse prisioneiro
quer tentar viver.
Os homens se protegem
das suas misérias procurando
alguém.
Fumaça, os olhos cegos tentam
encontrar a placa no caminho
 mostrando a razão.

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