terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

As linhas entre o fio

Para que tú saibas que há
um muro de gelo,
sou tua sombra dançando
na tempestade.

E a matança que se reprime
no sangue dos teus ódios,
sou eu que desenho
cada passo.

O que asfixia,certamente
sou eu na tua garganta.
O que gagueja tenso;
te faz falar por sílabas.

A mais negra noite para
uma subjugada situação
de carinho;
outro artifício que crio.

Mas quando sonhas para
longe dos meus desequilíbrios,
corta-me a corda
com teus espaços infinitos.

Um comentário:

  1. Talvez agora entenda por que machado de Assis
    Era um fã declarado de Edgar Alan Poe ao ler
    O poema o corvo, e ate o traduziu para o português
    Cara você escreve usando temas que eu jamais diria
    Aprender gostar, mais sucinta neles uma idéia
    Que vai alem do como ver estes temas, dando
    A eles uma firme beleza de enredo e junção e contexto
    Parabéns
    vou seguir teu blog aqui brother
    se puder ser reciproco
    ai esta o link do meu ainda e um bolg novo
    http://revolucao-crista.blogspot.com/2010/01/poeta-fora-do-ar.html

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